Órgão/obra: Artérias
Professora. Santa Maria/RS.
Justificativa:
Escolhi as artérias porque se fizermos uma metáfora com a vida elas se expandem para todos os lados, sem desenho, definido nem tampouco justificativas. Simplesmente se expandem para onde quiserem/puderem, sem possibilidades de destinos definidos ou caminhos certos. Poderíamos comparar com a nossa própria vida, sem um caminho já trilhado: nunca sabemos para onde a trilha nos levará.
Órgão/obra: Cordas Vocais
Contemplada: Talita Tibola
Psicóloga, tradutora. Santa Maria/RS
Psicóloga, tradutora. Santa Maria/RS
Justificativa:
Eu preciso de cordas
para que não fujas
para me balançar nas árvores
para atravessar o oceano
e saber o caminho de volta
e elas precisam ser vocais
para acordar o silêncio
para falar um desejo mudo
para cantar a tristeza
e sussurar a felicidade em teu ouvido
Órgão/obra: Esôfago
Contemplada: Paloma Chagas de Leon
Estudante. Pelotas/RS
Justificativa:
Estudante. Pelotas/RS
Justificativa:
Escolhi esse órgão para recebimento, porque sei a importância dele na minha vida. Sofro de refluxo, um problema que afeta o esôfago, e tenho uma rotina regrada para controlar esse problema. Mas por que escolher um órgão que sofre? Por que não escolher outro que não passa problemas? O escolhi porque é inevitável [lembrar] esquecer esse problema que sofro toda vez que me alimento, e sinto a queimação do ácido estomacal no meu esôfago, faço tratamento, mas é algo que levarei para o resto da minha vida. E assim faço uma analogia a um objeto de arte, que também quero ter para o resto da minha vida.
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